Os vimeiros, hoje pouco representados na flora da região, eram bastante usuais na região, nomeadamente nas margens de rios e ribeiros servindo para fazer extrema de propriedades, assim como segurar as terras contra o efeito erosivo das águas. Os seus troncos longos, pouco ramificados e flexíveis eram a matéria prima com que se faziam os cestos de vime. O aparecimento de materiais mais práticos, leves e de fácil limpeza, como os plásticos e outros polímeros derivados do petróleo, substituíram o vime e acabaram por levar ao quase desaparecimento do cesteiro.

O sapateiro era o artesão que consertava e fazia sapatos por encomenda. A introdução de novos produtos e o alargamento da indústria do calçado veio fazer com que esta atividade diminuísse drasticamente exercendo atualmente esta atividade poucos artesãos em todo o concelho, os quais fazem pequenos consertos nos sapatos e botas em pequenas oficinas. ×

Um dos ofícios mais antigos e tradicionais é o de tanoeiro. A tanoaria continua a ter um amplo campo de aplicação no processo de produção vinícola, embora com a concorrência das cubas de “inox “. Contudo são as pipas de carvalho que garantem uma melhor qualidade de envelhecimento, estágio e conservação de todos os vinhos. ×